quinta-feira, março 28, 2002

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO.

Um grupo de estudantes de geografia estudou as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as sete maravilhas atuais do mundo. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1. Pirâmides Grandes De Egito
2. Taj Mahal
3. Grand Canyon
4. Canal De Panamá
5. Empyre State Building
6. Basílica Do St. Peter
7. A Grande Muralha da China
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina, não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou à ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1. tocar
2. sentir sabor
3. ver
4. ouvir
5. sentir
6. rir
7. e amar
A sala então ficou completamente em silêncio.

É fácil para nós olharmos as façanhas do homem, já que negligenciamos tudo o que Deus fez para nós. Que você possa se lembrar hoje daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas.
"Faça tudo de bom que você puder para todas as pessoas que você puder, quando você puder."

"For millions of years, mankind lived just like the animals. Then something happened which unleashed the power of our imagination. We learned to talk. And we learned to listen. Speech has allowed the communication of ideas, enabling human beings to work together. To build the impossible. Mankind's greatest achievements have come about by talking. And it's greatest failures by NOT talking. IT DOESN'T HAVE TO BE LIKE THIS! Our greatest hopes could become reality in the future. With the technology at our disposal, the possibilities are unbounded. All we need to do is ... make sure ... we keep... t a l k i n g . "

Keep Talking - Stephen Hawking


A noite segue fria, alimentada pelo forte ar condicionado do ônibus.
Acordei em resposta à um chamado triste e irresistivelmente lindo...Echoes está começando seu tilintar pela segunda vez esta noite.

Quase todos dormem.

Olho para meu lado direito e vejo meu melhor amigo ainda acordado, com um olhar vago para o horizonte, além dos limites da janela...

Ele também está sentindo....

Volto meus olhos para minha esquerda, onde dorme minha amada, um pouco incomodada com o desconforto do ônibus...
Ela está linda...numa paz élfica, apesar de preocupada e cansada....
Oh, Razão da minha existência....
Nunca amei tanto alguém....

Ao alto, a Luz minguante está com uma força encantadora que nunca senti antes....
O tempo corre lento, ao contrário dos automóveis na estrada...

Não acredito....
Ainda não se tornou real....


Está amanhecendo....A beleza de Petrópolis emoldura uma visão bucólica da vida há muito esquecida....
Aos poucos as pessoas vão acordando, enquanto outros hibernaram para sempre....

Cidade Grande...
E eu que pensava que morava numa grande capital...
....Depressão....
O homem é capaz de criar templos tão grandiosos ao mesmo tempo que vergonhosos perante ao espírito humano e ao amor...

Mas isso é outra história!!!
Hoje não!!!!
Hoje será um dia PERFEITO!!!!

Cheiro de mar sujo permeia minhas narinas....
Tento não respirar muito fundo...

Nunca gostei deste tipo de aglomerações humanas, mas está melhor do eu imaginei...
Estou tão perto, mas ainda não acredito...
Ainda não se tornou real....


Estamos no hotel...
Quarto "meio" sujo e com mau cheiro...
Está faltando uma cama e o chuveiro está "meio" entupido...
Faz muito calor...

Ótimo, está tudo maravilhoso...
Nada será suficiente para me desanimar, me deixar triste...
Hoje o dia será perfeito....

Vamos descançar um pouco, já que é difícil suportar uma noite inteira de devaneios sem relaxar....

Almoço...
Diferente, mas satisfatório.

Uma caminhada na praia, para não dizer que viemos à "Cidade Maravilhosa" e não vimos o mar de perto....
Mas este não é o objetivo....

Vamos voltar ao hotel e concentrar....

Já no ônibus, continuamos aguardando os "atrasadinhos"...
Outros estão efóricos, mas eu não...
Ainda não se tornou real...

Estamos a caminho...
Peço a benção ao Cristo Redentor, silenciosamente, ao vê-lo de longe....
Me desculpe, Senhor, mas um dia nos acertaremos novamente...

Apoteose...
Pela TV não parece que é tão pequeno, sujo e sem graça....
Quem acredita na TV???

Aguardando....aguardando....aguardando....

18:00....
Os portões se abrem...
Estou animado, muito animado, mas nada que seja classificado como euforia...
Ainda não acredito...
....ainda não se tornou real....


Estrutura legal...
Não me surpreendi, sabendo o quão exigente ele é...
Ainda não acredito...
....ainda não se tornou real....


....
....
21:15....
Os primeiros acordes de In The Flesh Percorrem meu corpo e minha mente...
Estou zonzo...
Agora é real...
Mas é inacreditável....


Não, não suporto....
Lembranças de tempos e sentimentos esquecidos ou "supostamente" mortos e enterrados vêem a tona...
Não, não suporto tanta emoção...

O pranto é inevitável.....e não quero evitá-lo, pela primeira vez na vida...

Em outras situações eu diria que poderia morrer agora, que morreria feliz...
Mas não...
Ainda restam 2 realizações para que minha vida esteja completa...

Obrigado, Roger....

segunda-feira, março 25, 2002

E a resposta de outro integrante da lista no mail abaixo....



o Division Bell não é conceitual, mas as suas músicas tratam de um tema: a má comunicação ou a sua falta e suas conseqüências.
Ops. Se tratam de um tema, é conceitual. Pode não ser linear como The Wall... mas o disco todo diz sobre os problemas da falta de comunicação. Como vêem, David, Wright e Mason sabem fazer isto também, não só o Roger. ;-)
se vocês olharem pra capa do disco, vão notar que as duas faces formam uma também. "together we stand, divided we fall"
Já disseram que a "terceira face" seria de Syd... ;-)
olhando mais pras figuras, vale reparar na foto da Lost for Words. (...)
aí a foto do lado mostra duas luvas de boxe mostrando um sinal de V, vitória, q só foi alcançada como banda.
Não acho que seja um V de vitória. As luvas, e a posição delas na foto, apenas imitam as duas caras existentes na capa do disco, uma olhando para outra. Aliás, estas figuras olhando uma a outra são constantes -- pode ser vista na foto de WDYWFM, Poles Apart, Marooned, Great Day For Freedom, WtIO (desta vez a foto do rosto do homem à direita e uma sombra à esquerda), e ainda no fundo de Keep Talking.
uma tem três espaços pra corda e outra tem quatro..
Legal... nunca tinha notado este detalhe. Que coisa... :-)
outra letra peculiar pra mim é Poles Apart.. vou dar paste nos dois primeiros versos e depois falo mais..
(...) na terceira música do disco, o Gilmour vem e diz que ele pensou no waters com o passar do tempo, mas a tristeza deixou ele, meio que dizendo que ele estaria em paz agora e o eventual rancor teria passado. só que a música termina dizendo "I never thought that you'd lose that light in your eyes", que soa (IMO) como "eu nunca pensei que você perderia o talento".
Nisto eu não concordo. Acho que David não iria falar sobre talento. Ele mais que todos sabe que Waters é muito talentoso, e uma má vendagem não significa que é falta de talento.

Acho que Poles Apart fala, sim, sobre Roger Waters. Mas fala também sobre Syd. Aliás, a primeira estrofe (até "and that you'd never lose that light in your eyes") é toda sobre Syd: como ele era o "garoto de ouro" do início do Floyd, um dos grandes gênios do progressivo e do "underground" da época, revolucionário, visionário, etc. etc. etc. e de repente... "perdeu o brilho dos olhos". Há relatos que dizem que o cara, em determinado período, subia no palco e dedilhava um só acorde, "olhando para o nada".

Já o segundo verso é Roger Waters puro. "Did you ever realize what you'd become". Ou seja, Gilmour mostra que (no ponto de vista dele), Waters foi se tornando um "ditador" no Floyd, compondo todas as músicas dos discos, chutando Wright, por fim cantando tudo em Final Cut. "It wasn't only me you were running from": além das brigas na justiça entre Waters e Gilmour, David lembra que o Floyd não é uma única pessoa. "Did you know all the time but it never bothered you anyway" -- David diz que Roger sabia que estava tomando as rédeas do Floyd, e não estava nem aí para a opinião dos demais. Enfim, em "Leading the blind while I stared out the steel in your eyes" David diz que eles (David, Wright e Mason) eram "os cegos" que estavam sendo guiados conforme o bel-prazer de Roger, mas em certo momento David notou que havia algo errado.
do comeco até "wearing inside out faz completo sentido! Wright dizendo "i´m wearing the inside out" ( I stay out of sight...)
A letra de "Wearing..." é apropriadíssima, se contarmos que, antes desta música de Rick em "Division Bell", ele não participava como autor de uma música do Floyd desde "Wish You Were Here", e foi forçado a deixar a banda por divergências com Roger Waters em "The Wall". Consequentemente... ele estava "fora de cena" (From morning to night, I stayed out of sight...), e nós é que não "ouvíamos um som de sua boca" (Won't hear a sound from my mouth...), por conta de seu "voto de silêncio" -- forçado ou não (I murmured a vow of silence...). Agora está "voltando à vida" (I'm coming back to life, my nervous system...). Como David Gilmour canta em um trecho da música, "olhe para ele [Rick Wright] agora, ele está voltando". Sim, agora "podemos [o] ouvir novamente". Apropriada ou não?!? ;-)
essa é a única letra do Cd que não tem o dedo do Gilmour. a música é do Wright e a letra do Anthony Moore (preciso ver quem é o cara).
Rick gostou tanto da colaboração com Moore que o chamou para fazer "Broken China"... :-)
pegue dois discos, Atom Heart Mother e Ummagumma Studio. ouçam os barulhos da Several Species of Small furry Animals Gathered Together in a Cave and Grooving with a Pict, do Waters. depois desse temporário lapso de insanidade, ouçam o começo da Fat Old Sun, lá tem um sino tocando no fundo. é só mixar esses barulhos que você vai ter o comecinho da Division Bell
Perfeito. O som do sino é o mesmo.
então, depois de todo o apelo pro passado, dizendo que a época de banda com o Waters era melhor que a atual, o Gilmour tasca um "There's a hunger still unsatisfied". deu.
Putz. Eu tenho uma idéia para cada frase, mas o email ficaria gigante... ;-)


Valeu mesmo, Juliano. Adoro estas discussões sobre significados das letras, capas, música... etc. Esperem até eu animar e falar sobre Amused to Death... hehe. :-)


[]s
Christian

ps. alô moderador (que não sei quem é... hehe). Minhas msgs estão demorando séculos para aparecer na lista... por exemplo... posto agora e só aparece amanhã à noite. Alguma sugestão? Agora são exatamente 11:15 da noite... vamos ver quanto tempo ela leva pra aparecer...
Ow, achei muito interessante este mail que recebi.....


para quem gostar....


Æ pessoal, eu achei essa interpretação excelente de um cara de outra lista a qual eu participo e não pude deixar passar em branco nessa lista, depois daquela discurssão toda. Depois que eu li essa interpretação eu vi realmente como o The Division Bell é lindo e pude entender ainda mais o siginificado desse álbum, que na minha opnião é um dos melhores álbuns do Pink Floyd, mesmo sem o Waters.

o Division Bell não é conceitual, mas as suas músicas tratam de um tema: a má comunicação ou a sua falta e suas conseqüências. aqui eu precisaria dar uma pesquisada, mas certamente os PF-aholics vão passar a definição certa depois. o division bell é um sino que toca no parlamento inglês, agora não lembro se ele é usado na hora das discussões entre os dois partidos opostos ou na votação. enfim, ele marca o momento de discussão entre dois lados de uma mesma face, o parlamento. se vocês olharem pra capa do disco, vão notar que as duas faces formam uma também. "together we stand, divided we fall"

>ha grandes chances de esse album ser todo relativo a briga deles...

sim, Tiago, o Division Bell é sobre isso. uma repassada, uma lavada de roupa suja em público de algumas brigas deles.

olhando mais pras figuras, vale reparar na foto da Lost for Words. a letra diz tudo, mais uma dentada no Waters e termina com "So i open my door to my enemies / And I ask could we wipe the state clean / But they tell me to please go fuck myself / You know you just can't win". aí a foto do lado mostra duas luvas de boxe mostrando um sinal de V, vitória, q só foi alcançada como banda. uma tem três espaços pra corda e outra tem quatro.. eu acredito nessa "teoria", cada par de furos é um membro da banda.. seja com três ou quatro pessoas amarradas pelo Pink Floyd, a vitória saiu. já mr Waters.. well.. "because there will be no safety in numbers / while the Right Ones walks out of the door". por mais que o Waters tenha vendido tudo com o Wall e PF, a carreira solo dele não foi o bicho não... basta ver que nem todos que compraram os discos pós-Waters no PF compraram as coisas do Waters heh nem a guitarra do Eric Clapton fez o Pros & Cons um disco tão popular como os do PF.

outra letra peculiar pra mim é Poles Apart.. vou dar paste nos dois primeiros versos e depois falo mais..

Did you know . . . it was all going to go so wrong for you / And did you see it was all going to be so right for me / Why did we tell you then / You were always the golden boy then / And that you'd never lose that light in your eyes
===
Hey you . . . did you ever realise what you'd become / And did you see that it wasn't only me you were running from / Did you know all the time but it never bothered you anyway / Leading the blind while I stared out the steel in your eyes

tá.. aqui o Gilmour só fala que ele nunca imaginava que o Waters perderia a luz nos olhos (eu encaro como perder o talento). aí ele dá outra alfinetada no "And did you see that it wasn't only me you were running from", perfeitamente "encaixável" pro caso do Wright, parceiro do Gilmour fora da banda. tem mais...

The rain fell slow, down on all the roofs of uncertainty / I thought of you and the years and all the sadness fell away from me / And did you know . . .

na terceira música do disco, o Gilmour vem e diz que ele pensou no waters com o passar do tempo, mas a tristeza deixou ele, meio que dizendo que ele estaria em paz agora e o eventual rancor teria passado. só que a música termina dizendo "I never thought that you'd lose that light in your eyes", que soa (IMO) como "eu nunca pensei que você perderia o talento". voltando no tempo, o Amused to Death veio dois anos antes do Divison Bell e nem teve muita repercussão - vamos pensar e largar fora qqer sentimento pró ou contra alguém da banda. o Gilmour, do alto da propriedade e da posição de condutor/"porta-voz" da banda deu um tapa feio no Waters. e depois ele ainda dá a mão pro cara voltar.. hehehe

do comeco até "wearing inside out faz completo sentido! Wright dizendo "i´m wearing the inside out" ( I stay out of sight...)

essa é a única letra do Cd que não tem o dedo do Gilmour. a música é do Wright e a letra do Anthony Moore (preciso ver quem é o cara). essa dá pra ver que tem relação direta com o fato do Waters pedir a cabeça do Wright para gravar o Wall pelo PF e não solo, com um kick no Wright para gravar o Final Cut. aí vem pérolas do cancioneiro pinkflóidico...

I'm creeping back to life / My nervous system all away / I'm wearing the inside out

Look at him now / He's paler somehow / But he's coming round / He's starting to choke / It's been so long since he spoke / Well he can have the words right from my mouth

o Wright volta pra banda e meio que diz "agora o Waters vai ter de me engolir" :D

And with these words I can see / Clear through the clouds that covered me / Just give it time then speak my name / Now we can hear ourselves again

a estrofe de ouro, onde o Wrigth fala que agora tudo mudou, as nuvens que impediam ele de ver o céu (impediam ele de tocar no Pink Floyd) passaram e o resto da banda pode ouvir o som de todos.

outra ressalva: o Wright gravou o Momentary Lapse of Reason, mas ele aparecia em letras miúdas no LP. outro detalhe sinistro é a foto da banda. no LP ela só tinha o Gilmour e o Mason, mas agora conta com os três na edição em CD remasterizada (essa da série que tem o selo de aniversário na capa).

tem mais coisas, vou até catar depois na web, mas vou começar o fim desse mail pela High Hopes (até pq tá longo demais já). back to the music, gostaria que quem agüentou até aqui pegue dois discos, Atom Heart Mother e Ummagumma Studio. ouçam os barulhos da Several Species of Small furry Animals Gathered Together in a Cave and Grooving with a Pict, do Waters. depois desse temporário lapso de insanidade, ouçam o começo da Fat Old Sun, lá tem um sino tocando no fundo. é só mixar esses barulhos que você vai ter o comecinho da Division Bell sem nenhum stress. só aqui ele já puxa o passado da banda pra começar uma viagem pelo saudosismo e pedido de desculpas.. vou postar a letra, vou deixar de comentar ela pra dizer uma única coisa no fim

Beyond the horizon of the place we lived when we were young
In a world of magnets and miracles
Our thoughts strayed constantly and without boundary
The ringing of the division bell had begun

Along the Long Road and on down the Causeway
Do they still meet there by the Cut

There was a ragged band that followed in our footsteps
Running before time took our dreams away
Leaving the myriad small creatures trying to tie us to the ground
To a life consumed by slow decay

The grass was greener
The light was brighter
With friends surrounded
The nights of wonder

Looking beyond the embers of bridges glowing behind us
To a glimpse of how green it was on the other side
Steps taken forwards but sleepwalking back again
Dragged by the force of some inner tide

At a higher altitude with flag unfurled
We reached the dizzy heights of that dreamed of world

Encumbered forever by desire and ambition
There's a hunger still unsatisfied
Our weary eyes still stray to the horizon
Though down this road we've been so many times

The grass was greener
The light was brighter
The taste was sweeter
The nights of wonder
With friends surrounded
The dawn mist glowing
The water flowing
The endless river

Forever and ever

então, depois de todo o apelo pro passado, dizendo que a época de banda com o Waters era melhor que a atual, o Gilmour tasca um "There's a hunger still unsatisfied". deu.

vale dar uma passada em http://www.pinkfloydfan.net/tdbinfo.php pra ler alguns comentários sobre o disco, inclusive da banda.

eu tô procurando ainda, mas na época do lançamento do The Wall: Live, o Arjen "Ayreon" teve a chance de entrevistar o Gilmour para uma revista. depois de algumas investidas, o Gilmour só confirmou que o disco tem uma moral sobre a carreira da banda, mas não falou mais que isso.

O que vcs acharam? Gostaria de saber a opnião de vcs, aonde vcs concordam ou discordam.

Valeu,
Juliano.
np: Pink Floyd - High Hopes (Em homenagem ao Gilmour, ao Manson e ao Wright)
Compreendamos que o princípio da inspiração dissidente é mais do que camelos
sobrevivendo no deserto. Toda e qualquer emancipação cerebral à favor da
concentração é uma puta preocupação na mente daqueles que não se
conhecem.... é medíocre ver nos olhos das pessoas como o seu silêncio pode
agredir. De qualquer forma , não obstante, as mudanças são ímpares na arte
de democratizar nossos sonhos...

05/03/2002

Se o sistema pensa que vai fuder com a minha inspiração porque eu não posso
tomá-la à luz do dia, assim acho melhor.
Fodo à luz da noite...

04/03/2002



Poly, cada vez mais te entendo...
Pois é...

Com o passar do tempo o AMOR se esvai, impulsionado pelo próprio calor....
Como manté-lo a maior parte do tempo...???

É fato consumado que, assim que concretizado um sonho, o homem cria outro, mesmo que não precise deste...
É fato o ato....
A morte é o destino....

Porque ainda temos medo ????

Reagimos sob pressão??? Será que realmente o frio vem conforme o cobertor???

Saltamos de personagem em personagem apenas porque não sabemos viver de modo diferente....

quarta-feira, março 20, 2002

Nascidos sem razão e continuar vivendo sem motivos......

É assim que a grande maioria está hoje em dia....vivendo no automático....eu também estou sendo ameaçado por isso...é uma exigência do mundo "moderno" em que estamos inseridos....mergulhados num mar infinito de informação, sem poder sequer digerí-las como seria necessário à consicência cognitiva do ser humano... Baseado nisso, reafirmo, estamos no automático, sem saber o porque das coisas ou aproveitá-las conforme deveria, agregando seu valor à vida de cada um.....

A maior dificuldade é tentar se manter lúcido neste universo de insanidade....mas o que é a lucidez, senão um conceito que prediz a existência da própria loucura como verdade?....bah, deixe viver....deixe estar.....fuck off...ligue o botão "Fodas".....



Vc já disse "Eu Te Amo Hoje???"

terça-feira, março 19, 2002

Acabei de terminar o trabalho de Direito....

Pessoal, desculpem por estar meio sumido, é que o trem tá entrando sem lubrificante, rodando e com areia....tá feio mesmo....

Bem, tem muita prova e trabalho para apresentar nesta semana ainda, então, serei breve mais uma vez...


Gatinha, te AMO mais que tudo nesta vida e quero que fiques sempre ao meu lado, me criticando, xingando, amando, fazendo carinho, miando.....

A cada dia que passa estou mais e mais apaixonado por vc.....

sexta-feira, março 15, 2002

O poder do pensamento é uma faca de dois gumes...paradoxal na verdade...
Pensar sobre a própria condição de pensamento destrói qualquer consciência....

Muitos confundem ações racionais com vida, outros estão sedentos por vida sem razão....

Não me importo com questões existenciais há muito tempo...tais coisas não me incomodam mais...deixe viver....
o que me incomoda de verdade é a própria condição do pensar...do agir....concluir...

Tá tudo misturado....ao avesso....destituído de paixão....

o bom senso, fraternidade, solidariedade, sinceridade, honestidade são características puramente infantis, sobrando para alguns adultos algum vestígio de sua existência em suas vidas....

Eu AMO a Vida e tudo o que ela representa. Não espero que todos me entendam (na verdade não espero que ninguém me entenda), mas me incomoda às vezes o esforço de tantos para que entendam.....vcs não precisa compreender....apenas amem...a chave do mundo está no amor....
Não reconhecem o descrédito humano, suas fraquesas e forças...ele está destruído, não há chances de melhoras.. e não estou sendo pessimista, muito pelo contrário. não sou o dono da verdade universal mas sou da minha própria, individual....quero respeito, todos querem...este ser mais asqueroso e corruptível impera num reino em ruínas....em ruínas...

Porque eu ainda amo?

quarta-feira, março 13, 2002

A Maré está Virando....
....Nostalgia....



'Each Small Candle'

--------------------------------------------------------------------------------
Not the torturer will scare me
Nor the body's final fall
Nor the barrels of death's rifles
Nor the shadows on the wall
Nor the night when to the ground
The last dim star of pain, is hurled
But the blind indifference
Of a merciless, unfeeling world

Lying in the burnt out shell
Of some Albanian farm
An old Babushka
Holds a crying baby in her arms
A soldier from the other side
A man of heart and pride
Breaks ranks, lays down his rifle
To kneel by her side

He gives her water
Binds her wounds
And calms the crying child
A touch gives absolution then
Across the great divide
He picks his way back through the broken
China of her life
And there at the curb
The samaritan Serb turns and waves ... goodbye

And each small candle
Lights a corner of the dark
Each small candle
Lights a corner of the dark
Each small candle lights a corner of the dark
When the wheel of pain stops turning
And the branding iron stops burning
When the children can be children
When the desperados weaken
When the tide rolls into greet them
And the natural law of science
Greets the humble and the mighty
And the billion candles burning
Lights the dark side of every human mind

Each small candle
Each small candle (repeated)
Each small candles lights the dark side of every human mind

And each small candle
Lights a corner of the dark
Thanks pH!!!!
TEXTO DE NIZAN GUANAES


Dizem que conselho só se dá a quem pede.
E, se vocês me convidaram para paraninfo, sou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.
Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro.
Ame seu ofício com todo coração.
Persiga fazer o melhor.
Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência.
Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro.
Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro.
Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.
E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham.
Porque são incapazes de sonhar.
E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.
A propósito disso, lembro-me uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano.
O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo".
E ela responde: "Eu também não, meu filho".
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário.
Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: pense no seu País.
Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.
Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo.
O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada.
Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega viver como homens.
Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu.
Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
É preferível o erro à omissão.
O fracasso, ao tédio.
O escândalo, ao vazio.
Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso.
Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.
Colabore com seu biógrafo.
Faça, erre, tente, falhe, lute.
Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.
Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história.
Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução.
Que é mais do que sexo ou dinheiro.
Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use Rider, não dê férias a seus pés.
Não sente-se e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia!
Toda família tem um tio batalhador e bem de vida.
E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados.
Empresários de mesa de bar.
Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.
Porque não sabem ansear, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar.
Porque não sabem trabalhar.
Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem.
De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso.
Trabalho não mata.
Ocupa o tempo.
Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses.
Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior mega potência do planeta.
Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe!
Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam.
Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.


E isso se chama sucesso.

terça-feira, março 12, 2002

Bem pessoal....
Em breve contarei como foi minha jornada no fim de semana...


ainda estou sem fôlego....

terça-feira, março 05, 2002

segunda-feira, março 04, 2002

Imagina sua In the Flesh Tour dos Sonhos

Você chega à Apoteose e logo de cara vê um posto de venda, com toda coleção do Pink Floyd e todos solos importados lacrados e baratos! Chega mais perto e percebe que ali estão milhares de livros e revistas sobre a banda e na memsa hora passa um garoto vendendo pipoca ouvindo See Emily Play num radinho de pilha.

Quando você entra no show, recebe de graça o In the Flesh Live! em CD e DVD numa sacolinha promocional com camisa, boné e pôster da turnê. Você percebe que o show é sentado e com niveis diferentes permitindo uma maior visualização do palco. Olha para o lado e percebe que esta cercado de fanáticos e profundos conehcedores da banda, pois houve um papo sobre Bob Klose e Chris Dennis, do outro lado um casal conversa sobre o bombástico Extravaganza 1970 o show que Syd toca com Gilmour no baixo.

Bom, o apresentador chega e anuncia que Nick Mason estava no Brasil fora convidado por Waters para participar dos shows no Brasil. Ele aceita, e é o primeiro a entrar no palco aclamado por todos. O palco fora montado de tal forma que sua decoração chamava atenção: Um prisma gigante de plastico à frente de um muro com tijolinhos e um macaco inflável com controle remoto na mão flutuava sobra a platéia.

Com a banda sobre o palco, segue o set list:
1. Julia Dream
2. If
3. Pigs on the Wing 1 & 2 (com solo por Snowy White)
5. Dogs
6. Hot River (Homangem à Nick Mason, do seu álbum The Fictitious Sports)
7. Sexual Revolution
8. Set the Controls for the Heart of the Sun
9. In the Flesh pt 2
10. The Gunner's Dream
11. Wish You Were Here (com solo de sax)
12. Echoes (segmento)
13. Shine on You Crazy Diamond (total)

Intervalo

1. Atom heart Mother (Neste instante Rick Wright emerge do palco, levando certas pessoas no palco às lagrimas. Imaginem só, Mason, Waters e Wright tocando Atom em 2002!!)
2. Lost Boys Calling
3. Comfortably Numb
4. Towers of Faith
5. Too Much Rope
6. Its a Miracle/Amused to Death (mix)
7. Perfect Sense I e II (Imaginem Wright nesses teclados)
8. Every Strangers Eyes
9.Time
10. Brain Damage
11. Eclipse

Encore:
12.Each Smal Candle
13. The Flickering Flame
Logo apos Flickering Flame Waters chama seu velho companheiro de Floyd, Mr. Gilmour, o que levou o público à loucura, uns comiam grama outros acendiam seus cigarros, outros choravam como um menino e outros desmaiavam de emoção.
Juntos os 4 Floyd, tocam um Encore especial:
14. Terrapin
15. Dominoes
15. Baby Lemonade
16. Effeverscing Elephant
Tributo Ao Syd Barrett

No final do show, todos 4 floyd abraçados, erguendo-se ao publico que nessa hora estava pasmo.
Dizem que depois das quase 4 horas de show, mais de 20 mil pessoas tiveram uma pequena parada cardiaca e todoas, sem exceção foram embora sem precisar viver mais....



É isso aí!!!!!!Concentração total......

sexta-feira, março 01, 2002

Sonho.....

Roger Waters Breathes Easier

He may finally be ready to call off the hostilities between himself and his ex-bandmates


Roger Waters last recorded with Pink Floyd in 1983, but that hasn't stopped his music from menacing teenagers for the last two decades. The band's best albums -The Dark Side of the Moon,The Wall and Wish You Were Here, all made when Waters was Floyd's main creative force - have remained on the Billboard charts for nearly thirty years. The influence of those records can be seen in young groups such as Radiohead, whose music shows the formal adventurousness, pure emotion and grim worldview of prime Floyd. The most recent proof of the band's impact is the two-disc greatest-hits collection Echoes, which was released last fall and has sold more than 3 million copies.
After disappearing for much of the Nineties, Waters ended the decade with successful tours of North America and is now preparing for a four-month tour of Europe and Asia. He's also working on his first studio record in eight years, a concept album about a torture survivor from the Balkans who drives a New York cab.

His subject matter may not be getting any lighter, but Waters seems content, and he may finally be ready to call off the decades-old hostilities between himself and ex-band mates David Gilmour, Nick Mason and Rick Wright. Still, he can get catty when speaking about Gilmour: When told that the Pink Floyd guitarist might be retiring from the road, Waters says, "It's about time!"

It seems as if the anonymity that you cultivated in Pink Floyd hurt your solo career and helped the band members who carried on under the Floyd name.

What's served them well is the enormous power of the trademark, which all of us underestimated. I know they did, because when they went on tour [without Waters] in '87, they were terrified that people wouldn't buy tickets. And then at the beginning of the tour, they sold 160,000 tickets in two days! The name is incredibly powerful.

Back in the Seventies, the Sex Pistols slagged off Pink Floyd as the ultimate pompous stadium-rock band. Now punk bands play arenas, and Pink Floyd have become almost an underground influence. Has the world turned upside down?
It's just a generation thing. The Sex Pistols were just trying to make noise. It was so clearly contrived. You know, they were managed by a bloke who ran a shop selling silly clothes! And then one of them died, so you got that iconic thing that lives on. If somebody dies, that's always good. Except for him, obviously, and his mom and dad, and [his girlfriend] Nancy; but for everybody else, it's brilliant.

Have you heard Radiohead?

My son Harry gave me OK Computer. I really liked it. I thought it had two or three really great songs on it. Then a friend gave me a newish album with a red thing, I can't even remember what it was called --

"Amnesiac"?


Yeah, Amnesiac. That was beyond me, I have to say. I listened to it once in the car and went, "Well, OK, guys. Good, but you've left me." You know, where's my Neil Young? Where's my John Lennon album?

Dark Side of the Moon and The Wall still sell more copies every week than half the bands we cover in the magazine. Any new thoughts on why?

For years and years and years, I couldn't answer that question, because it was such a surprise.

You can describe both records in the same way, I think: They are very well crafted and cohesive, and they've got some really good tunes in them. And both - particularly Dark Side of the Moon - are prepared to be puerile in their attachment to some basic fundamental beliefs.

It's very difficult to write "Breathe, breathe in the air, don't be afraid to care," without people going, "Fucking wanker!" [laughs]. And I think that's what Radiohead and these other bands are attaching to. There is a purity in those records.

The records are bought by people when they hit puberty, when it becomes important to us to attach to ideas. That's why people are still buying Catcher in the Rye: To help us discover how we think.

Pink Floyd are one of the most famous concept-album bands of all time. How did you approach Echoes, a greatest-hits compilation?

If I had the power, I probably wouldn't have done it. I'm not a big compilation person. Almost all my work is stuck together philosophically and musically. But clearly there were other people involved [smiles].

I was at a picnic on a beach on the island of Mustique just after Christmas, and I suddenly saw [drummer] Nick Mason on the other side, who I haven't spoken to in fifteen years. And I thought, "Fuck, this is nonsense!" So I went up behind him and massaged his neck. He turned around, and he nearly fell on the floor when he saw who it was. He's invited me to dinner, and I shall go, because we were very close friends all those years.

I feel as though at age fifty-eight I'm ready to let go of my end of the bone. Because it takes two terriers to tug on a bone, you know?

Are Pink Floyd going to be the one huge Seventies band that could have gotten back together but didn't?

I don't know - probably. In the case of the Eagles, I doubt that "hell froze over" because of a huge outpouring of brotherly love - I suppose cash had something to do with it. And Dave recently was quoted as saying he's got far too much money.

If I was on my uppers, it's possible that we might have a reunion tour. But I'm not, thank God.

NATHAN BRACKETT
(RS 891 - Mar. 14, 2002)


Amor, copera aí, né?!
num bastasse eu ser voto vencido sobre o 'lei-auti'do pollux, tem tempos q eu
tou esperando vc tirar aquele reloginho chato, e vc ainda põe a máfia´lá?!!!
é muito responsabilidade, paixão!

Agora q já foi o sermão, posso dizer q te desejo um ÓTIMO dia!


Essa minha namorada é uma Gracinha......

kakakakakakakakakakakakakaakaka....